quinta-feira, 28 de julho de 2011

Proposta reajusta piso salarial dos professores da educação básica

A Câmara analisa o Projeto de Lei 698/11, que fixa em R$ 2.180 o valor do piso salarial dos profissionais do magistério público da educação básica. O piso atual é de R$ 1.187,97 e vale para os profissionais que cumprem jornada de trabalho máxima de 40 horas semanais. Segundo o projeto, de autoria do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), o reajuste será aplicado de forma escalonada: 1/3 no primeiro ano, 2/3 no segundo ano e o valor integral a partir do terceiro ano.
O autor da proposta argumenta que o valor atual do piso está desatualizado. O piso do magistério foi fixado inicialmente em R$ 950,00 pela Lei 11.738/08. Segundo Romero Rodrigues, caso o Ministério da Educação tivesse aplicado os reajustes corretamente, o piso deveria valer hoje R$ 2.180,00.
A Lei 11.738/08 estabelece que o valor do piso deve ser reajustado anualmente, de acordo com o crescimento do valor mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.
Para o deputado, o reajuste do piso vai garantir o direito dos professores a uma remuneração justa. “A valorização do profissional do ensino é a primeira providência para evitar a perda de sua dignidade e identidade profissional”, afirma.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Quinta, 28 de Julho de 2011

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vem ai o ARRAIÁ do Liliosa!


Com a organização da competente professora Leonice e com uma massiva participação do alunos (especialmente do turno noite) está sendo preparado o São João fora de época da Escola Liliosa, pautado pela tradição e cultura do povo nordestino teremos muita dança, comida típica, brincadeiras e alegria, haverá também distribuição de prêmios e ainda comemoração dos aniversariantes do mês (incusive Leonice). A direção da Escola convida a toda comunidade para prestigiar e participar efetivamente e colaborar para que seja mais um sucesso de evento.
 
Tudo isso a partir das 17:00 horas do sexta feira dia 29 de julho do corrente ano.

Governo protela ressarcimento da remuneração dos trabalhadores em educação e SINTEP convoca assembleia extraordinária

Durante audiência com representantes do SINTEP-PB no último dia 14 de julho o Secretário de Educação, Afonso Celso Scocuglia, concordou em fazer o pagamento total dos descontos feitos indevidamente pelo governo estadual na remuneração de parte da categoria, ficando de oficializar este compromisso até o dia 20. No entanto, até o presente momento esta oficialização ainda não ocorreu.
Procurado pelo coordenador Geral do SINTEP-PB, Professor Antonio Arruda, o secretário avisou que estava em reunião para discutir problemas com a Secretária executiva, Márcia Lucena e que não poderia receber o representante dos trabalhadores e trabalhadoras em educação naquele momento.
O SINTEP-PB está convocando uma assembleia geral extra-ordinária, nesta sexta-feira, 29, a partir das 15h00 na sede do sindicato em João Pessoa, para discutir esta e outras questões pendentes da educação e também para a retirada dos delegados à 13ª Plenária Estadual da CUT.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os funcionários público estadual da Paraíba não paralizam em memória a morte de João Pessoa

Por determinação do excelentissímo Sr. Governador Ricardo Coutinho todas as reparticões públicas não terão pono facutativo no dia 26 de julho data da morte do ex-presidente da Paraíba João Pessoa. Portanto haverá aula normal para os que fazem a Escola Liliosa de Paiva Leite.

domingo, 24 de julho de 2011

Professores, alunos e funcionários enfrentam rotina de ameaças e terror em escolas da Paraíba

“Vivo num clima de tensão quando saio de casa para ir dar aula. Violência não é só a agressão física. A presença de estranhos fumando maconha dentro da escola, os alunos que intimidam o professor com um olhar atravessado, tudo isso é violência. Tem dias que eu choro quando penso que tenho que ir para a escola". O desabafo de uma professora que dá aula para alunos do Projovem numa escola pública do Bairro dos Novais, em João Pessoa, reflete a violência velada que permeia o ambiente escolar. O receio que sente de afrontar as ameaças sutis dos alunos e estranhos que habitam a escola é o mesmo que impede a docente de revelar sua identidade.
"Na sala dos professores, eu e outras colegas partilhamos experiências que vivemos em sala de aula. Na maioria das vezes são ameaças sutis, mas isso acontece quase todos os dias. Chega uma hora que cansa. Não desisti ainda em consideração aos alunos que lutam todos os dias e enfrentam os mesmos medos para estarem ali, estudando para ter uma vida melhor", conta a professora.
Nos últimos meses, pelo menos cinco ocorrências policiais foram registradas dentro de instituições de ensino paraibanas. Num destes episódios, o estudante Renato Torres de Oliveira, de 21 anos, foi assassinado por um colega de escola, José Hyarlley Lopes de Sousa, de 19 anos, com uma facada no peito. O crime aconteceu dia 21 de junho, na Escola Estadual Monsenhor Constatino Vieira, na cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano.
O corpo docente das instituições é hoje um dos principais alvos da violência no ambiente escolar. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem), Daniel de Assis, revela que são comuns na entidade as queixas de professores sobre a violência que presenciam, e das quais muitas vezes são vítimas, dentro das escolas. "As queixas são frequentes e tratam, na maioria das vezes, de violência verbal e ameaças contra professores e entre os próprios alunos. Não temos nenhum banco de dados com registro destas ocorrências, mas estamos nos mobilizando para cobrar do governo e município a adoção de medidas de segurança no ambiente escolar", contou Daniel.
Algumas das ocorrências registradas
16 de maio de 2011: Um pai de aluno invadiu a Escola Municipal Plácido de Almeida, no município de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, acompanhado de um estranho e agrediu fisicamente um adolescente de 16 anos, que havia batido em seu filho durante uma aula no período da manhã. Alunos que testemunham o fato entraram em pânico e afirmaram que o pai teria entrado armado na escola, mas a direção garantiu que ninguém ficou ferido e a situação foi contornada logo em seguida.
9 de junho de 2011: Dois ex-alunos pularam o muro da Escola Municipal João Santa Cruz, no Bairro dos Novais, em João Pessoa, à procura de um aluno com quem teriam brigado no dia anterior. A dupla tentou agredir o estudante e o ameaçou de morte. Policiais militares foram acionados pela direção da escola e conseguiram evitar o crime.
14 de junho de 2011: Dois adolescentes armados invadiram mais uma escola em Cabedelo para tentar matar dois estudantes que assistiam aula na instituição. A dupla chegou a disparar alguns tiros dentro da escola, mas acabaram sendo apreendidos pela polícia. O fato aconteceu na Escola Estadual de Ensino Fundamental Imaculada Conceição, no Centro do município.
20 de junho de 2011: Um jovem armado invadiu a Escola Estadual Enéas Carvalho, em Santa Rita, procurando um aluno da instituição dentro das salas de aula. Irritado por não encontrar seu alvo, Eduardo Carvalho da Silva efetuar vários disparos dentro da escola.
21 de junho de 2011: O estudante Renato Torres de Oliveira, de 21 anos, foi assassinado com uma facada no peito dentro da Escola Estadual Monsenhor Constantino Vieira, no município de Cajazeiras. O autor do crime, José Hyarlley Lopes de Sousa, de 19 anos, estudava na mesma escola que a vítima.

Domingo, 24 de Julho de 2011 13h02

Por Priscylla Meira, da redação do Jornal O Norte


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Vem ai o ARRAIÁ do Liliosa!

Com a organização da competente professora Leonice está sendo preparado o São João fora de época da Escola Liliosa, pautado pela tradição e cultura do povo nordestino teremos muita dança, comida típica e alegria. A direção da Escola convida a toda comunidade para participar efetivamente e colaborar para que seja mais um sucesso de evento.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

VERGONHA QUE NÃO TENHO DE SER NORDESTINA


Sheila Raposo - Jornalista

Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.

Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.


Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!


Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!


Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.


Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.


Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom!


Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.


Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.


Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.


Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Inscrições para PBVest terminam nesta 4ª

A Secretaria de Estado da Educação realiza até esta quarta-feira (6) as inscrições para os alunos que não participaram da seleção do Pré-Vestibular Social do Governo do Estado PBVest e demais concluintes do Ensino Médio da rede estadual de ensino. A reinscrição deve ser feita pelo site da SEE (paraiba.pb.gov.br/educacao). Conforme a organização do pré-vestibular as 5 mil vagas ofertadas já estão sendo preenchidas e na quinta-feira (7) será divulgada a relação com os nomes dos selecionados.

O coordenador do PBVest, Américo Falcone, informou que os nomes dos selecionados poderão ser conferidos, a partir de 12h da quinta-feira, no site da Secretaria da Educação, bem como as escolas onde o aluno se inscreveu para fazer o curso.

O PBVest é realizado através de parceria entre a Secretaria da Educação e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que está disponibilizando sete dos oito Campi existentes no Estado para o curso. As aulas serão ministradas em João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Cuité, Monteiro, Patos, Itaporanga, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Souza, Princesa Isabel, Itabaiana, Santa Rita e Araruna, Alagoa Nova, Pombal, Picuí e Mamanguape.

Matrículas – As matrículas para os candidatos classificados serão realizadas nos dias 7 e 8 de julho, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na unidade educacional em que o aluno vai cursar o PBVest. As aulas começarão no dia 9 de julho.

Os documentos exigidos para a matrícula são os seguintes: declaração da escola em que está cursando a 3ª série do Ensino Médio ou certificado de conclusão da escola pública onde concluiu os estudos; duas fotografias 3×4 recentes coloridas, de fundo branco; RG e CPF.

Objetivos – O curso objetiva reforçar e ampliar os conhecimentos dos alunos das escolas da rede pública de ensino e egressos do Estado da Paraíba que pretendam concorrer às vagas dos cursos de graduação através de exame vestibular ou de outros processos seletivos. “As aulas serão divididas em 30 minutos de vídeo-aulas e 20 minutos de resolução de exercícios com um professor monitor em sala de aula, aos sábados e domingos das 7h30 às 12h e de 13h30 às 18h. Os alunos acompanharão as aulas através de um material didático elaborado pela equipe do PBVest, que é composta por excelentes professores de cursinho do Estado”, explicou o professor Américo Falcone.

Fim da árvore genealógica




Vai ser avó de quem?


Mãe, vou casar!
Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ?

Não é moça. Vou casar com um moço.. O nome dele é Murilo.
Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?
Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?
Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.

Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...
Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.

Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho.
Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea... E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ?

Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.
Tá ! Biscoito... Já gostei dele.. Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ?

Por quê ?
Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.

Você acha que o Papai não vai aceitar ?
Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver.. . Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metade com bigode.

Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente todos os meus amigos são gays.
Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã.

A Bel já tá namorando.
A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é?

Uma tal de Veruska.
Como ?

Veruska...
Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.

Mãe !!!...
Tá.., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto ..

Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?

Quando ele era hétero... A Veruska.
Que Veruska ?

Namorada da Bel...
"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã . Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco...

É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero...
De quem ?

Da Bel.
Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska.

Isso.
Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.

Em termos...
A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel.

Por aí...
Por outro lado, a Bel....,além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã.

Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vaitrocar.
Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska.

Exato!
Agora eu entendi ! Agora eu realmente entendi...

Entendeu o quê?
Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!

Que swing, mãe ?!!....
É swing, sim ! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra.....

Mas...
Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio..

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso...
Sei !!! ... E quando elas quiserem ter filhos...

Nós ajudamos.
Quer saber ? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero,o espermatozóide. .. A única coisa que eu entendi é que...

Que.... ?
Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser foda.
* (Luiz Fernando Veríssimo)

GOVERNO QUE NÃO DIALOGA NÃO TEM COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO

Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida.” -  Che Guevara
É com este pensamento do grande herói revolucionário que iniciamos a análise de uma parte importante do nosso movimento em defesa da implementação correta da Lei do Piso  e de todas as nossas reivindicações. Tivemos 31 dias de greve com participação ativa de nossa categoria em todas as regionais do estado, mesmo diante das ameaças e mesmo dos atos imorais do governo, como o corte indevido das remunerações, não nos deixamos amedrontar e seguimos em frente, bradamos nas ruas nossas bandeiras de luta, mostramos na mídia a situação crítica em que se encontra a educação pública paraibana que nos forçou a cruzar os braços.
Diante da verdade que mostramos e sem argumentos para se eximir da culpa pela ingerência educacional do estado, o governador negou-se a negociar, fez propostas absurdas, como a criação de uma bolsa de avaliação de desempenho sem nenhum critério avaliativo, apenas com o intuito de tirar a legitimidade da greve que se anunciava desde o início do ano, graças ao entendimento da categoria não caímos nesta armadilha, soubemos esperar pelo momento certo, mesmo sofrendo pressões de dentro da categoria, de um grupo que se intitula oposicionista à representação deste sindicato e que coloca esta oposição acima dos interesses da maioria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação.
O fortalecimento do movimento fez com que o governo recuasse na sua intransigência, se no início ele se recusava a dialogar e dizia  que não negociaria com nenhuma categoria em greve, negando desta forma o direito garantido em constituição,  após 14 dias de paralisação a equipe do governo já acenava com uma proposta mais lúcida, a incorporação das gratificações GED e GEAP no vencimento, com isso o governo pagaria acima do piso; a bolsa de desempenho ficaria no valor linear de R$ 230,00 para todos do magistério que estivessem lotados nas unidades escolares, bem como os regentes de ensino, professores prótempores e prestadores de serviços, até que fosse criada uma comissão para elaborar os critérios de avaliação, além do compromisso extra-oficial do retorno das gratificações  até outubro do ano em curso. Quanto aos funcionários manteve a proposta de uma ajuda de custo de R$ 60,00 para os residentes em João Pessoa e Campina Grande, porém garantia a discussão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração para os mesmos, ainda este ano.
Obviamente esta não era ainda uma proposta que satisfazia totalmente nossas e reivindicações, mas como em toda batalha é necessário saber o momento de lutar e o momento de ceder um pouco para abrir o diálogo e assim alcançar a vitória, no entanto, mais uma vez o grupo de oposição colocou seus interesses individuais acima do interesse coletivo  e mesmo após terem participado da reunião do comando de greve e aceitado a posição de suspender o movimento, durante a assembleia do dia 20 de maio os membros da oposição mudaram de idéia e incitaram a categoria a manter a greve, mesmo com a dificuldade de mobilização trazida por algumas regionais, devido ao grande número de prestadores de serviço contratados pelo governo. Como sempre acatamos e encaminhamos a decisão da categoria, mantivemos a greve e mais uma vez fomos às ruas e enviamos ao governo a deliberação da assembleia, bem como reafirmamos nossa pauta de reivindicações, mesmo sem termos mais o forte argumento de que o governo não estava cumprindo a Lei do Piso, que sustentou o movimento de forma legal até ali.
Aproveitando este momento o Governador editou as medidas provisórias 175 e 176 e o Decreto 32.160, onde com a medida provisória 175, ele rasgou o nosso PCCR e a medida provisória 176, instituiu a bolsa desempenho de forma contrária ao que havia sido proposto, pois a mesma não é extensiva aos aposentados, bem como ninguém levará para sua aposentadoria e ainda corre o risco de não receber no período de férias, ou qualquer outro motivo pelos quais o servidor terá que se ausentar da escola. Outro ato brutal do Governador foi o desconto aleatório que ele impôs em torno de 15% da categoria, sem justificar os motivos, pois até mesmo pessoas com licença para tratamento de saúde teve a sua remuneração subtraída.
O autoritarismo do governo reacendeu a insatisfação da categoria, levando mais de mil trabalhadores e trabalhadoras a participar da assembleia do dia 30 de maio e seguir em caminhada pelas ruas de João Pessoa, culminando com a ocupação do Palácio da Redenção. O Secretário Chefe da Casa Civil Walter Aguiar se propôs a nos receber, e pediu para nos retirarmos do Palácio, garantindo que a partir das 15h00 estaria no Gabinete do Presidente da Assembleia Legislativa para negociar e encontrar uma solução para o impasse. Depois de muitas ponderações, discussões acaloradas, decidimos nos retirar e ir para a negociação na Assembleia Legislativa. 
A reunião na Assembleia ocorreu com a presença do presidente em exercício Deputado Edmilson Soares, os três Deputados do PT, o Deputado Janduhy Carneiro, Lindolfo Pires e Trocoli Junior, no entanto o Secretário manteve a já conhecida intransigência da gestão de que só negociaria quando suspendêssemos o movimento grevista, não aceitando fizemos a proposta de um documento por escrito, o que todos concordaram com os termos e o teor do documento, após escrever o documento o Secretário Walter Aguiar disse que não tinha autorização para acordar com o documento, tivemos que refazer e o mesmo apenas recebeu se comprometendo levar até o Governador.
No dia 01/06, fomos notificados que o Desembargador Romero Marcelo, decidiu monocraticamente que a greve dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação, deveria ser suspensa num prazo de 72 horas após a notificação, caso contrário, teria uma pena cominatória e multa no valor de R$ 20.000 a cada dia. No dia 02 de junho realizamos a ultima assembleia geral no Ginásio do Lyceu Paraibano as 15h00 e como não poderia deixar de ser, decidimos acatar a decisão monocrática do Desembargador e entrar com duas ações na Justiça, solicitando a devolução do nosso dinheiro e contestando a decisão do Desembargador, pois deveria ter julgado invocando a lacuna da axiologia.
Contudo, não podemos ficar chorando sobre o leite derramado, temos que continuar com a luta, para resgatar aquilo que perdemos, a exemplo do PCCR do Magistério Paraibano, como também das nossas gratificações, GED e GEAP, além da recuperação do nosso dinheiro que foi ilegalmente retirado, bem como toda nossa pauta de reivindicações. Aos companheiros e companheiras da educação, parabenizamos pela coragem, pela ousadia e pela luta aguerrida que foi desenvolvida nesses 31 dias de greve e aqueles que não tiveram a devida compreensão, esperamos contar com os mesmos nas lutas futuras com bastante unidade e bom senso e que possamos ter orgulho em dizer SINTEP SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ.
Antonio Arruda das Neves - Coord. Geral do SINTEP-PB