segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Perdão unilateral - A Paz começa assim



Um pregador ensinava, no culto de fim de ano, que devemos começar o ano novo perdoando unilateralmente os nossos desafetos. Um jeito de ficar em paz com nosso espírito e começar vida nova em direção a Deus.
Aceitei de pronto e comecei a fazer a minha lista de perdoados. Ela é muito pequena, podem crer. Não enche uma lauda. Não costumo odiar por mais de meia hora. A raiva, por maior que seja, acaba com o primeiro sorriso que me dirija o inimigo.
Grande mesmo foi a lista dos que ofendi. Esta enche um dicionário do Aurélio, se for escrita em letra miúda.
E aí surgiu minha dúvida: perdoar os que me ofenderam eu posso, mas de que jeito obrigarei aos ofendidos a proceder da mesma maneira? Seria até mesmo uma demonstração de arrogância, querer empurrar goela abaixo das pessoas a decisão unilateral que adotei da perdoar, me imitando.
Não. De jeito nenhum. Não vou cobrar imitações. Quando muito serei humilde para pedir desculpas pelos meus pecados. E o faço agora. Notadamente quando o alvo do meu pedido são aqueles que um dia desfrutaram da minha amizade e que, por uma infelicidade de comportamento, os expulsei desse convívio, os detratei, os ofendi. Confesso que sinto saudades e acho que fui burro por perde-los.
Não vou citar nomes, mesmo porque, como disse no começo, a lista é grande. Mas eles sabem. Quem sofre jamais esquece.
Que tenham todos um feliz ano novo e continuem iluminados por Deus, o maior Pai do mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário