O MEC (Ministério da Educação) antecipou
a divulgação dos resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio),
previstos inicialmente para o início de janeiro. Os candidatos que
participaram das provas aplicadas em outubro já podem consultar sua
pontuação no site do exame.
Para acessar os resultados, o estudante
precisa informar seu CPF e a senha cadastrada durante o período de
inscrição. Caso o participante tenha perdido a senha é possível
recuperá-la no sistema. O boletim apresenta o desempenho do candidato
nas quatro provas objetivas (linguagens, matemática, ciências humanas e
da natureza), além da nota de redação.
A metodologia utilizada na correção do
Enem é a TRI (Teoria de Resposta ao Item), modelo estatístico que
permite que diferentes edições da prova sejam comparáveis. Para o
cálculo da nota, leva-se em conta não apenas o número de acertos do
candidato, como nos vestibulares tradicionais, mas o nível de
dificuldade de cada item.
Uma questão que teve baixo índice de
acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação
final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como
“fáceis” e contam menos pontos na nota final. Dessa forma, dois
participantes que acertaram o mesmo número de itens podem ter médias
finais diferentes.
Na TRI não existe uma pontuação máxima e
mínima que o candidato pode atingir –com exceção da redação, que não é
corrigida por esse modelo e cuja nota varia de 0 a 1000.
A partir do desempenho dos
participantes, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais), responsável pelo Enem, constrói uma escala de notas
máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu desempenho com o dos
demais estudantes. A escala será divulgada posteriormente pelo Inep.
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